O comércio de madeira de demolição é uma forma responsável de se utilizar madeiras nobres de forma racional sem agressões ao meio-ambiente. Ainda hoje se comercializa em larga escala, madeiramento de origem duvidosa e na maioria das vezes advindas de extração ilegal ou criminosa, o que gera um dano irreparável na natureza, aniquilando diversas espécies e até mesmo em muitos casos chegar a fase de extinção. Mas para que fiquemos um pouco mais aliviados, estas formas irregulares de desmatamento estão com os dias contados, pois apesar de ainda serem evidentes, já houve uma grande queda, graças há políticos e entidades sérias e seu rígido trato com estes crimes.
Em tempos de aquecimento global e grandes desmatamentos, a madeira de demolição está cada vez mais valorizada. Alguns tipos de madeira chegam a custar mais do que o dobro da madeira comum. Apesar deste forte apelo ecológico, a história (algumas chegam a ter mais de 100 anos) e as características singulares como as marcas de prego e riscos é o que mais valorizam esse tipo de madeira.
Não deixa de ser uma reciclagem de um material que já tinha um destino certo: o lixo. Nas mãos de talentosos marceneiros espalhados pelo brasil, podemos ver um material considerado inutilizado, transformando-se assim em peças decorativas maravilhosas, consideradas de alto-luxo. Considerada uma forte tendência entre designers e arquitetos, a madeira de demolição está cada vez mais presente nos projetos de interiores. Utilizada de várias maneiras, a madeira de demolição é recuperada de antigas casas e galpões e além de uma grande beleza estética, ela é resistente e de ótima durabilidade.
Outra vantagem da madeira de demolição é a grande possibilidade de acabamentos. Ela pode ser clareada, escurecida, lisa, natural, tudo de acordo com o que projetista e o cliente escolherem. O seu uso no projeto de interiores também é bem variado. Utiliza-se a madeira de demolição tanto como revestimento (piso e parede) quanto na fabricação de mobiliário rústico.
Como são peças que já ficaram expostas no tempo por anos, a conservação do material, após ser transformado em móvel, tem que ser levado em conta para uma maior durabilidade do mesmo.
Consultoria - Denise Santana
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